Descrição da Imagem: Detalhe do evento. Participantes observam os painelistas.
Com o objetivo de debater políticas de inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, a Prefeitura de Gravataí, através da Secretaria Municipal de Governança Comunitária (SGCOM), pela Assessoria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência (APPPD), promoveu o evento “Conversas Inclusivas”. O encontro aconteceu durante a manhã desta quinta-feira (21), no Sindilojas, e contou com o apoio da Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego e Renda (SMTER), da Desenvolver Consultoria em Inclusão de Pessoas e do o Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência (COMPPDs).
A assessora da APPPD, Patrícia Lisboa, frisou a necessidade de uma mudança na visão que muitos têm de acessibilidade. “Acessibilidade vai além de uma porta, além de um degrau, vai além da calçada. A gente sabe que tudo isso melhora muito a nossa qualidade de vida, de pessoas com deficiência, mas o que faz toda a diferença é a atitude inclusiva”, ponderou Patrícia. “Identificamos a necessidade de uma aproximação da empresa com as pessoas com deficiência, e para isso propusemos o ‘Conversas Inclusivas’. Queremos tratar da presença dessas pessoas além da cota prevista na lei”, explicou a assessora.
O secretário da SMTER, Denner Gelinger, agradeceu a presença e a atenção das empresas. Segundo Gelinger, conversar sobre a acessibilidade é fundamental para adequar o mercado de trabalho às necessidades de todos. “Nós também temos dificuldade com algumas adequações quando se fala em deficiência. No nosso ambiente de trabalho, também não estamos totalmente compatíveis”, expôs. “Tem detalhes que impedem e dificultam o acesso das pessoas com deficiência, e o debate é o primeiro passo para transformar essa realidade”, concluiu o secretário.
O representante da Desenvolver, Rafael Cardoso, é deficiente físico, motivo pelo qual utiliza uma cadeira de rodas para se locomover. Segundo ele, o mais importante dentro das empresas é o sentimento de integração. “Nós, pessoas com deficiência, queremos ser integrados à sociedade. A gente quer ter uma renda para desfrutar do que a sociedade tem para nos oferecer. Queremos ir a shows, passear, coisas que sem o trabalho fica praticamente impossível de fazer”, declarou o jovem. “A pessoa com deficiência produz como qualquer outra, só precisa de adequações”, completou.
Troca de experiências
A manhã foi destinada à troca de experiências entre empresas que já promovem a inclusão e as que buscam diretrizes para fazer o mesmo. Dando seu exemplo, representantes das empresas TDK Epcos e Massas Romena deram seus depoimentos aos presentes. A Desenvolver e a APAE Gravataí também conversaram com o público a respeito da importância da acessibilidade ao trabalho para as pessoas com deficiência. A SMTER também contribuiu com as discussões sobre o assunto.
As empresas TOTVS/SA, Mundial SA, Facensa, Refeições ao Ponto, Sociedade Porvir Científico, Lojas Renner, TM SA, Jackwal, Epcos e Hospital Dom João Becker estavam presentes.
Texto e fotos: Thaís Montin / Edição: Luiz Fernando Aquino
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