foto: Márcia Pieretti
foto: Márcia Pieretti
No dia 07 de agosto as 13h aconteceu um
mobilização pela META 4 do PNE – Plano Nacional de Educação, o movimento
aconteceu em frente ao Palácio do Governo e Assembléia Legislativa do estado do
Rio Grande do Sul com a presença de mais de mil pessoas. As entidades que
estiveram presentes foram FENEIS – Federação Nacional de Educação e Integração
dos Surdos, FREC – Federação Rio-Grandense de Entidades de Cegos para Cegos do
Rio Grande do Sul, ACERGS – Associação Cegos do Rio Grande do Sul, AGILS –
Associação Gaúcha dos Interpretes de Língua de Sinais, Federação Rio-Grandense de Deficientes
Físicos, Movimento da Superação e Federação das APAES do Estado Rio Grande do
Sul
A manifestação teve inicio, as 13h com a
concentração de aproximadamente 300 pessoas composta em sua maioria pelas
APAES, na esquina Democrática no centro de Porto Alegre, a caminhada iniciou as
13:30 rumo a praça da Matriz somando-se aos que lá já estavam concentrados. A
mobilização contou com apitos, cornetas, faixas e banner das entidades
representativas. Uma comissão representativa do movimento composta por APAE,
FENEIS, FREC, ACERGS e COEPEDE foi convidada a conversar com o Secretario de
Direitos Humanos e Cidadania Fabiano Pereira, cada representante teve sua fala,
a Presidente da Federação das APAEs Aracy Ledo falou da preocupação das escolas
especiais em deixar de receber os recursos do governo estadual, visto que já
foi anunciado tal medida a partir do inicio de 2014, além disso de implementar
melhorias com relação a Meta 4. o Vice-Presidente da ACERGS, Moises Bauer falou
em nome dos surdos e cegos com relação a educação inclusiva que não vem
atendendo as principais necessidades dos alunos, enfatizou que a comunidade
surda vem defendendo um direito inerente das crianças surdas que é o acesso a
educação bilíngüe de qualidade, lembrando que a educação de surdos deve ter
como língua de instrução a Libras - Língua Brasileira de Sinais, traz a
preocupação dos órgãos ainda não terem um profissional Tradutor e Intérprete de
Libras, para os Cegos, Moises ressaltou a falta de recursos e materiais
adaptados para alunos em situação de inclusão, além da falta destes em
concursos públicos, bibliotecas e demais espaços públicos inviabilizando o
acesso das pessoas com deficiência. Moisés colocou ainda que as PcD não
estão se sentindo representadas no Governo, visto que se a Secretaria da Mulher
é representada por uma mulher que os departamentos e comissões que tratam sobre
a PcD tenha representantes com deficiência. Ao receber a palavra Roger Prestes,
membro do Departamento de Educação da FENEIS, colocou que existem leis e
decretos que defendem os direitos das PcD, e que em vez de efetivá-las, os
representantes políticos tem se preocupado em criar leis, que só se somam as já
existentes, e afirma que os órgãos vem realizando eventos sem qualquer tipo de
acessibilidade, e que antes dos políticos pensarem sobre as PcD que convidem a
elas a participarem de suas propostas. E finaliza dizendo "Nada sobre nós,
sem nós". Relato: Roger Prestes
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