quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Mobilização Meta 4 do PNE - Plano Nacional de Educação

foto: Márcia Pieretti

foto: Márcia Pieretti

No dia 07 de agosto as 13h aconteceu um mobilização pela META 4 do PNE – Plano Nacional de Educação, o movimento aconteceu em frente ao Palácio do Governo e Assembléia Legislativa do estado do Rio Grande do Sul com a presença de mais de mil pessoas. As entidades que estiveram presentes foram FENEIS – Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, FREC – Federação Rio-Grandense de Entidades de Cegos para Cegos do Rio Grande do Sul, ACERGS – Associação Cegos do Rio Grande do Sul, AGILS – Associação Gaúcha dos Interpretes de Língua de Sinais,  Federação Rio-Grandense de Deficientes Físicos, Movimento da Superação e Federação das APAES do Estado Rio Grande do Sul
A manifestação teve inicio, as 13h com a concentração de aproximadamente 300 pessoas composta em sua maioria pelas APAES, na esquina Democrática no centro de Porto Alegre, a caminhada iniciou as 13:30 rumo a praça da Matriz somando-se aos que lá já estavam concentrados. A mobilização contou com apitos, cornetas, faixas e banner das entidades representativas. Uma comissão representativa do movimento composta por APAE, FENEIS, FREC, ACERGS e COEPEDE foi convidada a conversar com o Secretario de Direitos Humanos e Cidadania Fabiano Pereira, cada representante teve sua fala, a Presidente da Federação das APAEs Aracy Ledo falou da preocupação das escolas especiais em deixar de receber os recursos do governo estadual, visto que já foi anunciado tal medida a partir do inicio de 2014, além disso de implementar melhorias com relação a Meta 4. o Vice-Presidente da ACERGS, Moises Bauer falou em nome dos surdos e cegos com relação a educação inclusiva que não vem atendendo as principais necessidades dos alunos, enfatizou que a comunidade surda vem defendendo um direito inerente das crianças surdas que é o acesso a educação bilíngüe de qualidade, lembrando que a educação de surdos deve ter como língua de instrução a Libras - Língua Brasileira de Sinais, traz a preocupação dos órgãos ainda não terem um profissional Tradutor e Intérprete de Libras, para os Cegos, Moises ressaltou a falta de recursos e materiais adaptados para alunos em situação de inclusão, além da falta destes em concursos públicos, bibliotecas e demais espaços públicos inviabilizando o acesso  das pessoas com deficiência. Moisés colocou ainda que as PcD não estão se sentindo representadas no Governo, visto que se a Secretaria da Mulher é representada por uma mulher que os departamentos e comissões que tratam sobre a PcD tenha representantes com deficiência. Ao receber a palavra Roger Prestes, membro do Departamento de Educação da FENEIS,  colocou que existem leis e decretos que defendem os direitos das PcD, e que em vez de efetivá-las, os representantes políticos tem se preocupado em criar leis, que só se somam as já existentes, e afirma que os órgãos vem realizando eventos sem qualquer tipo de acessibilidade, e que antes dos políticos pensarem sobre as PcD que convidem a elas a participarem de suas propostas. E finaliza dizendo "Nada sobre nós, sem nós".  Relato: Roger Prestes


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